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Você acredita em bruxas? 3,2 bilhões de habitantes no planeta acreditam, em pleno Século 21!



Você acredita em bruxas? 3,2 bilhões de habitantes no planeta acreditam, em pleno Século 21!

No Brasil, acima da média mundial, mais da metade da população ainda acredita em bruxaria

Publicado em 26/11/2022
às 13:51







O estudo de um economista americano que compilou dados colhidos em 95 países do mundo indica que cerca de 40% da população global – 3 bilhões e 200 milhões de pessoas – acredita em bruxaria. A taxa variou entre 9% (Suécia) e 90% (Tunísia), e o Brasil ficou acima da média acima da média mundial, com 51% (16,8 milhões de pessoas), na frente de vários países da África subsaariana, onde religiões supostamente promovem mais a crença em maldições e magia negra.

Os dados foram divulgados na quarta-feira pelo economista Boris Gershman, professor da American University, de Washington (EUA), que está interessado no tema para entender como a crença nesse tipo de força sobrenatural se relaciona com indicadores socioeconômicos.

De cara, o estudo identificou várias correlações. “Consistente com sua função hipotética de manter a ordem e a coesão na ausência de mecanismos de governança eficazes, as crenças de bruxaria são mais difundidas em países com instituições fracas e se correlacionam positivamente com a cultura conformista e o viés de grupo”, escreveu o pesquisador.

Em outras palavras, essas crenças se manifestam por vezes como uma reação emocional ao estresse submetido por problemas como crises econômicas e abandono institucional de alguns grupos’ sociais. Apesar de a aderência a essa superstição representar um alívio, porém, ela vem com um custo social, diz o trabalho.

“Entre os custos potenciais documentados das crenças de bruxaria estão relações sociais interrompidas, altos níveis de ansiedade, visão de mundo pessimista, falta de cultura empreendedora e atividade inovadora”, escreveram os autores.

Na comparação entre continentes, é curioso que a América Latina católica aparece com uma crença em bruxaria mais difundida do que a de alguns países africanos, como Nigéria, Moçambique e Gana, de onde supostamente essas crenças foram herdadas. No mapa geral, os lugares onde há maior crença em bruxaria são o Leste Europeu e o Oriente Médio/Norte da África. EUA, Europa e Sudeste Asiático têm níveis baixos.

Os dados compilados pelo pesquisador foram coletados entre 2007 e 2017 pela Pew Research e outros institutos de pesquisa de opinião. Só agora, porém, foram compilados em um único conjunto de dados relativamente abrangente.

Segundo Gershman, como a religião não foi um tema central das pesquisas originais, é um pouco difícil ainda inferir a crença em bruxaria de populações só com base na religião.

“A grande maioria dos entrevistados nos países da minha amostra se identificam como cristãos ou muçulmanos. Apenas uma pequena fração se identificou como pertencente a uma religião ‘tradicional’ diferente. Além disso, 95% de todos que afirmaram acreditar em bruxaria se consideram cristãos ou muçulmano”, explicou o pesquisador.

Gershman explica que, como há muito sincretismo entre denominações cristãs e religiões de matriz africana no Brasil e na América Latina, é difícil atribuir crenças determinadas a religiões específicas.

A crença em bruxaria é, de fato, maior entre seguidores das religiões africanas no Brasil, mas atribuí-la apenas a esse grupo é um erro, porque ignora o contexto histórico.

“Não custa lembrar que na mesma época em que essas crenças em bruxaria estavam sendo transplantadas da África para o Brasil como resultado do tráfico de escravos, vários julgamentos de supostas bruxas estavam sendo conduzidos no coração da Europa cristã”, diz o pesquisador.

(Fonte: O Globo)

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